Para Peter Langman, psicólogo e autor de três livros sobre autores desse tipo de crime, internet também pode ajudar a detectar ameaças, destaca a Folha
Jovens autores de ataques a escolas em geral deixam pistas do que pretendem fazer antes de concretizarem seus planos, alerta o psicólogo norte-americano Peter Langman, autor de três livros sobre crianças e adolescentes que cometeram — ou tentaram cometer — o tipo de crime que tem assombrado estudantes, pais e educadores no Brasil.
Esses sinais, diz, não têm nada a ver com o estilo de roupas que esses jovens vestem, o videogame que jogam ou suas preferências musicais. Tampouco estão diretamente relacionados a questões demográficas, como sugere o senso comum ou mesmo a produção de dados estatísticos sobre esses eventos.
Um estudo publicado no ano passado nos EUA apontou que 95% dos autores de ataques a escolas no país são homens, 61% deles, brancos, e que sua idade média é de 15 anos. No mesmo dia em que um adolescente matou com uma faca uma professora em sua escola na Vila Sônia, em São Paulo, uma pessoa de 28 anos invadiu sua antiga escola em Nashville, nos EUA, e abateu a tiros três crianças de 9 anos e três professoras.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo