*Por Nestor Roqueiro
Há seis meses da eleição da nova Diretoria, e não temos ainda um Grupo de Trabalho (GT) de Carreira e Salários!!!
Para que serve uma organização que não consegue nem sequer formar um grupo para coletar dados e analisar a lastimável situação salarial dos professores?
Que dizer de tentar pensar, quem sabe, talvez, em algum tempo livre das outras mais relevantes atividades, alguma estratégia para abordar o problema, se é considerado problema claro, do reajuste salarial em 2024.
Chamar a categoria a se filiar com vistas à participação em mesas setoriais? Esse chamado é para ficar de consciência tranquila?
Quem vai atender um chamado que tem como fundamento “demandas da categoria”, se a categoria não é ouvida há muito tempo porque a comunicação com a base NÃO EXISTE!
Estou chovendo no molhado, já sei, pois falei estas mesmas coisas quando a nova Diretoria assumiu e muitas vezes depois. Fazer o quê? So me resta martelar o mesmo prego.
Já passou da hora da Apufsc contratar uma assessoria de comunicação profissional. Ao meu ver.
Mas enquanto isso não acontece e a Apufsc continua desconexa dos docentes, pelo menos, poderíamos ter um GT de Carreira e Salários trabalhando para produzir documentos. Poderíamos ter uma base de dados com o histórico de salários e índices de inflação para dar base às analises e propostas. Porém, nem isso temos. Só temos “representantes”que vão participar das mesas setoriais com o governo. Com que dados? Com que análise? Com que debate na base? Nada!
Continuamos como na época do Andes, com um sindicato em Brasília, como escrevi há mais de 10 anos neste mesmo espaço. Mudou o nome, mas nada mudou para os professores de a pé. Continuamos relegados a ser um número de filiado.
Bater no mesmo prego cansa…
“Naides, más que naides, y menos que naides”. Inscripción en el facón de Ángel Vicente Peñaloza (“El Chacho”)
Nestor Roqueiro
DAS/CTC