“Nós somos o país que está em 13º na publicação de papers, que são estudos científicos comprovados como consistentes para soluções de diversas áreas do conhecimento. Por isso mesmo queremos resgatar esse orgulho nacional”, afirmou Luciana Santos
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, disse nesta segunda-feira, dia 20, no Rio de Janeiro, que o desafio na sua área é imenso. Para ela, o país tem vocações naturais de difícil comparação com outras partes do mundo e um povo que, apesar das desigualdades e preconceitos que ainda existem, é capaz de seguir em frente para transformar realidades tão adversas. Em seguida, falou em resgatar o “orgulho nacional” de fazer ciência.
“Nós não queremos desqualificar a base científica brasileira. A nossa base científica não deve [nada] a nenhuma parte do mundo. Ela é robusta. É pujante. Isso está na consistência de nossos números. Nós somos o país que está em 13º na publicação de papers, que são estudos científicos comprovados como consistentes para soluções de diversas áreas do conhecimento. Por isso mesmo queremos resgatar esse orgulho nacional”, afirmou.
Luciana Santos ministrou uma aula inaugural na cerimônia de recepção aos novos alunos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A ministra destacou ainda que as universidades e instituições públicas de pesquisas são responsáveis por cerca de 90% dos estudos desenvolvidos no Brasil e isso precisa ser valorizado. “Nosso governo não considera as universidades espaços de balbúrdia, pelo contrário, a ciência está de volta no Brasil”.
Na ocasião, a ministra também afirmou uma série de projetos estruturantes deve ser implementada para modernizar a infraestrutura de pesquisa científica do país e contribuir para a superação dos desafios nacionais em áreas como meio ambiente, saúde e reindustrialização. “Não há como enfrentar questões candentes do Brasil sem a ciência, tecnologia e inovação. Perpassam questão nacionais como o combate à fome, a desigualdade social, a transição energética e a mitigação dos efeitos da mudança do clima”, disse.
Imprensa Apufsc
Com informações da Agência Brasil e do MCTI