Veja como evitar ou o que fazer caso tenha sido vítima de um golpe envolvendo o Pix
Golpes envolvendo o Pix estão crescendo cada vez mais. As reclamações sobre o sistema de pagamento dobraram em 2022, segundo dados do Procon-SP. A Apufsc-Sindical, neste início de ano, também tem recebido reclamações, e por isso alerta os docentes. Veja como evitar esses tipos de golpes ou o que fazer caso tenha sido vítima de um.
Como se prevenir
De acordo com o site do Serasa, há cinco tipos principais de golpes envolvendo o Pix: páginas (links) e arquivos falsos para roubar dados, “falha” no Pix, Whatsapp clonado, perfil falso no Whatsapp e falsas centrais de atendimento. A partir disso, o Serasa dá as seguintes orientações para evitar golpes:
- Sempre confira o remetente dos e-mails recebidos e não acesse páginas suspeitas;
- Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix. Em vez disso, visite o site ou aplicativo do seu banco ou entre em contato com a Central de Atendimento para confirmar se a comunicação é verdadeira;
- Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
- Nunca compartilhe o código de verificação recebido quando você realiza o cadastro da chave Pix;
- Não faça qualquer tipo de cadastro no Pix a partir de ligações telefônicas ou contatos pelo Whatsapp. Essa prática não existe;
- Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
- Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
- Não confie em ligações que digam ser do seu banco. A maioria dos bancos não costuma entrar em contato com os clientes por telefone. Na dúvida, entre em contato você mesmo pelas centrais de atendimento indicadas em seu cartão.
Caí no golpe, e agora?
Caso você tenha sido vítima de um golpe envolvendo o Pix, o site do Banco Central (BC) dá as seguintes orientações:
- Entre em contato com sua instituição e peça a abertura de notificação pelo Mecanismo Especial de Devolução (MED). Por meio do MED, o banco da pessoa que recebeu o Pix poderá bloquear os valores e, se a fraude for comprovada, te devolver os recursos.
- Procure a polícia e informe os dados do comprovante da transação: ID da transação, valor, data/hora da liquidação, descrição (caso preenchida), nome do banco do recebedor, nome do recebedor, CPF ou CNPJ; ou
- Entre em contato com o banco para onde o dinheiro foi enviado e peça informações.
Se situação não for resolvida, procure o Procon. Você também pode registrar uma reclamação no BC contra a instituição em que você ou o golpista têm conta.
Imprensa Apufsc