A primeira versão do documento, obtida pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, pede a criação de uma agência pública de autorregulação das relações de trabalho
Centrais sindicais elaboraram um plano de dez anos de implementação de mudanças nas relações de trabalho no Brasil. A primeira versão do documento, obtida pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, pede a criação de uma agência pública de autorregulação das relações de trabalho, reforço de mecanismos de negociação coletiva e definição de linha de corte de representatividade mínima e limites de mandatos dos sindicatos.
As centrais estabeleceram um roteiro segundo o qual, após debates com as diferentes categorias envolvidas e o Ministério do Trabalho, o texto será apresentado como um projeto de lei no Congresso até abril de 2023. Os envolvidos dizem que essa primeira versão ainda é um esboço que passará por diversas modificações a partir das contribuições das discussões.
Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, o texto é uma reação aos processos de fragmentação e pulverização da representação sindical, promovidos nos últimos anos no Brasil. O documento tem recebido críticas de parte do movimento sindical, que acusa as principais centrais de tentarem concentrar poder a partir das mudanças sugeridas.
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