Em Fórum de Sociedades Afiliadas da SBPC, realizado na última quarta-feira, dia 8, Ricardo Galvão falou de mudanças planejadas para a concessão de fomento à pesquisa científica na sua gestão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar ainda este mês novos valores reajustados das bolsas de estudos concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), disse na última quarta-feira, dia 8, o presidente do órgão, Ricardo Galvão. As bolsas estão há quase dez anos sem reajuste, o que vem causando evasão de pesquisadores que, ou desistem de suas pesquisas ou saem do país para o exterior em busca de melhores condições de trabalho.
Galvão apresentou estatísticas e planos para a ação do CNPq no futuro próximo durante o Fórum das Sociedades Afiliadas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O presidente do conselho fez um relato sobre os principais indicadores do orçamento e execução dos programas da agência, apontando a queda drástica registrada nos últimos seis anos. Segundo ele, para 2023 já estão garantidos R$ 400 milhões a mais no orçamento das bolsas de estudos de iniciação científica e pós-graduação, o que permitirá o reajuste. Mas ele não antecipou os novos valores.
Galvão afirmou que, na visão dele, as bolsas de produtividade, que são as de mais alto nível do CNPq, destinadas a pesquisadores de destaque em suas áreas, devem evoluir cada vez mais para “taxas de bancada” e menos para financiamentos individuais. “Isso é uma determinação do TCU [Tribunal de Contas da União], então a comunidade científica deve começar a se preparar para isso”, afirmou. As bolsas de produtividade alcançam hoje cerca de 15 mil bolsistas no país.
Leia na íntegra: Jornal Ciência