Foram apresentadas reinvindicações à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, área que voltou a fazer parte da estrutura do ministério
Lideranças de comunidades indígenas e quilombolas da Bahia e do Rio Grande do Sul voltaram a ser recebidas no Ministério da Educação (MEC). Cerca de 30 representantes estiveram nesta quinta-feira, dia 9, no MEC, para apresentar reivindicações. Entre os assuntos discutidos estão: construção e reforma de escolas, transporte escolar, bolsas para estudantes do ensino superior e formação de professores indígenas e quilombolas.
Os indígenas e os quilombolas foram recebidos pelo secretário-adjunto do MEC, Leonardo Barchini; pela secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo; e pela presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba.
Ao final do encontro, o ministro da Educação, Camilo Santana, conversou com os visitantes e se comprometeu a manter o diálogo para a construção de pautas conjuntas. Os representantes do MEC deverão se encontrar novamente com as lideranças no próximo dia 13 de março.
Reivindicações
O grupo pede melhoria e fortalecimento da educação nas comunidades dos povos tradicionais. Os representantes do Ministério da Educação informaram que a Pasta está, neste momento, finalizando relatórios e levantamentos com dados e informações da situação da educação indígena e quilombola no país, para, na sequência, dar andamentos às ações e programas.
À frente da Secadi, a secretaria que voltou à estrutura do MEC, Zara Figueiredo, afirmou que, em parceria com o FNDE, e em colaboração com estados e municípios, o governo federal construirá políticas públicas com foco nestas comunidades. “A reconstrução da Secadi representa o compromisso deste Governo com o direito à educação, público e subjetivo, com o olhar especial para os que precisam de maior atenção, como expresso na Carta Legal.”, ressaltou Zara.
A presidente da FNDE, Fernanda Pacobahyba, também informou que o órgão prepara um levantamento das ações que foram desenvolvidas, com destaque para os repasses de recursos aos entes federados. “Estamos em contato constante com a Secadi e, como órgão executor das políticas desenvolvidas pelo MEC, nos colocamos à disposição para elevar a qualidade da educação dos estudantes indígenas e quilombolas”, disse.
Fonte: MEC