Categoria tem como prioridade negociar reajuste emergencial linear para ativos, aposentados e pensionistas que estão com salários congelados há sete anos
O dia 7 de fevereiro, terça-feira, foi confirmado como data oficial para instalação da mesa de negociação permanente do governo com servidores do Executivo Federal. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a oficialização é importante para que se tenha início o debate que deve levar ao atendimento de pautas urgentes apresentadas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o primeiro momento. Com salários congelados há sete anos, a maioria dos servidores do Executivo tem pressa para ver suas demandas mais urgentes atendidas.
Para a Condsef, “é preciso que a categoria tenha claro que essa é uma luta que deverá contar com muita unidade e mobilização e não deverá ser resolvida da noite para o dia”.
A entidade lembra que o Anexo V do Orçamento 2023 traz R$ 11,5 bilhões, considerando despesas primária e financeira, como previsão para fins de remuneração aos servidores do Executivo. No entanto, não há nenhum detalhamento de como o valor será utilizado. O que se pode assegurar é que ele não é suficiente para garantir, ainda esse ano, 9% linear a ativos, aposentados e pensionistas, percentual que chegou a ser apontado pelo relator do Orçamento como possível, no entanto, novamente, sem detalhamentos.
O relator declarou defender que o reajuste para o Executivo fosse o mesmo concedido ao Judiciário. Vale destacar que os 18% já anunciados ao Judiciário deverão ser pagos em parcelas até 2025.
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