Roberto Olinto defende auditoria na pesquisa, pede que responsáveis sejam investigados e levanta possibilidade de país ter desperdiçado R$ 2,3 bilhões, destaca a Folha
A publicação dos dados preliminares do Censo Demográfico 2022 expõe a “tragédia absoluta” que se abateu sobre a pesquisa, avalia o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Roberto Olinto.
Em entrevista à Folha, ele defende a realização de uma ampla auditoria dos dados para verificar se eles são válidos, se é preciso realizar um trabalho adicional ou, em caso extremo, se é o caso de elaborar um novo Censo.
“Por que tem que auditar? Porque esses dados não são confiáveis. Teve todos esses problemas, e uma coleta de seis meses é tudo que a demografia reclama. Não pode ser assim”, diz.
O IBGE afirma, em nota, que as contestações não procedem. Segundo o órgão, a metodologia da estimativa apresentada foi aprovada pelo conselho consultivo do Censo, formado por economistas, demógrafos e estatísticos como representantes da sociedade civil.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo