Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma ação civil pública contra instituição que fica em Joinville
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma ação civil pública contra a Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc, de Joinville (SC). O processo fala em “violação ao direito fundamental à liberdade de expressão e à livre convicção política” dos professores da instituição durante as eleições de 2022. O disparador da ação foi a demissão da antropóloga Maria Elisa Máximo após uma postagem crítica ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).
A punição à docente foi revelada pela coluna em outubro do ano passado, entre o 1º e 2º turnos da eleição presidencial, que terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Bolsonaro.
À época, Maria Elisa havia presenciado uma motociata realizada pelo então candidato à reeleição em Joinville. Em um post em seu perfil pessoal no Twitter, a antropóloga se manifestou.
O post da docente acabou viralizando e sendo usado por usuários bolsonaristas para associá-la à instituição, ligada à Igreja Luterana. Diante da repercussão negativa e de ameaças, ela apagou a publicação. Mas o post seguiu sendo replicado na forma de prints. A demissão veio semanas depois, sem maiores explicações.
Leia na íntegra: Uol