De ajuda técnica à contribuição intelectual, entidades esperam fortalecer instituições democráticas, mostra reportagem da Folha de S. Paulo
Universidades públicas estão se movimentando para oferecer ajuda na reconstrução das sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional (com danos na Câmara dos Deputados e Senado) na praça dos Três Poderes, em Brasília, atacadas por golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo, dia 8. A contribuição vai desde a oferta de mão de obra para a restauração do patrimônio histórico destruído pelos vândalos até a contribuição intelectual para o fortalecimento das instituições democráticas.
O Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor), órgão complementar da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já colocou sua equipe especializada à disposição do governo Lula (PT), de forma voluntária, para uma primeira fase de avaliação dos estragos causados pelos vândalos.
Outra instituição que se voluntariou a ajudar foi a Universidade de Brasília (UnB). Professores e ex-alunos estão formando um grupo de trabalho em parceria com o Instituto Federal de Brasília para elaborar um plano de ajuda aos Três Poderes.
“Eles já têm um convênio com o Iphan para restaurar e a parte policial também precisa ser concluída para que os profissionais possam começar um diagnóstico. Mas já nos colocamos à disposição. Precisamos que haja esse ‘sim’ do governo. Toda a ajuda é necessária para evitar se perder a história do Brasil”, afirma a professora Ana Claudia Maynardes, do departamento de Design da UnB.
Segundo o reitor da Universidade Federal do Pampa (RS), Roberlaine Ribeiro Jorge, a intenção é colocar a Unipampa à disposição nas mais diversas áreas.
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