Escolas elevaram quantidade de docentes membros das Forças Armadas; movimento foi observado principalmente nas maiores instituições, aponta a Folha
Os colégios militares têm reduzido gradualmente o número de professores civis em um movimento que especialistas consideram um “encastelamento” voltado ao pensamento da caserna.
Desde 2018, o número de professores civis em todo o sistema de colégio militar passou de 711 para 666 (queda de 6,8%). No mesmo período, a quantidade de docentes militares subiu de 100 para 159 (aumento de 59%).
Os relatos ouvidos pela Folha apontam que o movimento, além de envolver um crescimento quantitativo, envolve a ocupação de postos-chave, como as aulas de história. É essa disciplina que trata, entre outros, do golpe militar de 1964 — que integrantes das Forças Armadas preferem chamar de revolução.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo