Reconhecido por sua capacidade de articulação, o ex-governador do Ceará mantém com a atual governadora do estado uma relação de lealdade e sintonia, segundo a Carta Capital
A governadora do Ceará, Izolda Cela, sem partido, era a favorita entre os especialistas para comandar o Ministério da Educação no governo Lula. Pressionado pelo PT, entretanto, o presidente eleito ofereceu o cargo a um quadro do partido: Camilo Santana, senador eleito e antecessor dela no governo estadual. Camilo será confirmado ministro da Educação. E Izolda, a secretária Nacional de Educação Básica.
A dobradinha foi a saída encontrada pelo presidente Lula para resolver o tensionamento dentro do PT e contemplar o Ceará, um estado que garantiu quase 70% dos votos no Estado para o petista nas eleições presidenciais.
Pesou também o fato de seu terceiro mandato ter como uma das prioridades a educação básica. O presidente tem dito que, depois de promover uma revolução na educação superior, pretende focar agora na educação básica. Ele reconhece os impactos que a pandemia provocou na aprendizagem e agora quer investir na alfabetização e em escolas técnicas e em tempo integral.
Leia na íntegra: Carta Capital