No discurso de posse, o petista assumirá um compromisso público com o apoio à educação básica e o aumento de escolas em tempo integral
Ao assumir a Presidência em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comprometeu-se a combater a fome e a trabalhar para que todo brasileiro tivesse três refeições diárias. Vinte anos depois, a fome voltou a castigar parte da população, e o petista dedicará o discurso de posse em 1º de janeiro a atacar o problema de novo. Agora, porém, está disposto a assumir um segundo compromisso público: o apoio à educação básica e ao aumento de escolas em tempo integral.
A decisão do presidente eleito representa uma mudança em relação ao legado da Educação em seus mandatos anteriores, marcados pelo incentivo às universidades. A rota diferente não se explica só pelas demandas populares. Pesa também o fator grana. Graças ao Fundeb, os ensinos infantil, fundamental e médio terão um reforço forte de caixa até 2026.
Esses repasses federais para o Fundeb não estão sujeitos ao chamado teto de gastos. A realidade orçamentária ajuda a entender a decisão de Lula. E, também, por que o PT jogou duro para que Lula nomeasse como ministro da Educação um quadro do partido.
Leia na íntegra: Carta Capital