Palestra nesta terça-feira será conduzida pelo professor Daniel Osowicki, que trabalhou por mais de quatro anos no Museu do Holocausto de Jerusalém
A StandWithUs Brasil e a Universidade Federal de Santa (UFSC) promovem a palestra “Apologia ao nazismo e antissemitismo: por que devem ser levados a sério e combatidos?”, com o professor Daniel Osowicki, que trabalhou por mais de quatro anos no Museu do Holocausto de Jerusalém. O evento será no Auditório da Reitoria, no campus Trindade, em Florianópolis, nesta terça-feira, dia 6, às 18h30min. A palestra tem acesso livre e será transmitida pelo canal da UFSC no YouTube.
O professor Daniel Osowicki tem mais de quatro anos de experiência como guia do Museu do Holocausto de Jerusalém. Ele é licenciado em História e bacharel em Direito pela Universidade Católica de Quito, no Equador. Além disso, é mestre em História da América Latina pela Universidade Bar Ilan, de Israel. O professor foi indicado pela StandWithUs Brasil, representante local de organização internacional, não-governamental, de combate ao antissemitismo sediada em Los Angeles e Jerusalém, com centros educacionais em Nova York, Londres, Toronto, e São Paulo. A participação do professor no evento desta terça-feira é voluntária.
A palestra se junta às ações da UFSC que visam combater as agressões sofridas por alguns grupos no ambiente universitário. Em novembro, a Universidade lançou a campanha UFSC Antirracista e Antinazista. Criada pela Coordenadoria de Design e Programação Visual da Agência de Comunicação (CDPV/Agecom), a campanha se utiliza de referências amplamente conhecidas, como a imagem dos punhos cerrados, representação de lutas dos movimentos sociais e de direitos humanos.
No dia 22 de novembro, o Conselho Universitário (CUn) aprovou por unanimidade uma moção de enfrentamento ao nazismo e ao racismo em sessão extraordinária. E, no final do mês, ainda em meio às atividades do Novembro Negro, o CUn aprovou a Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional – conjuto de normas que orienta desde a identificação de atos discriminatórios até a forma de denúncias, encaminhamentos, acolhimento das vítimas e orientações para tratar o assunto de forma educativa.
Fonte: Notícias UFSC