Ensino domiciliar e a chamada “escola sem partido” também devem estar entre os alvos do novo governo, que considera essas iniciativas antipedagógicas
Especialistas que participam do núcleo de transição de Educação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliam que militares não têm de fazer gestão do processo pedagógico e descartam novos acordos para escolas cívico-militares – projeto que é uma das bandeiras do governo Jair Bolsonaro (PL). A oposição aos temas identificados com o bolsonarismo também entrou na pauta numa reunião fechada nesta terça-feira, dia 8, sob a coordenação do ex-ministro da Educação Henrique Paim, num hotel da região central de São Paulo.
No período da campanha eleitoral, o deputado federal Reginaldo Lopes (MG), que é líder do PT na Câmara e era o então representante da educação de Lula, já criticava a gestão de Bolsonaro e defendia o afastamento dos militares das administrações das unidades de ensino. Além das escolas cívico-militares, o ensino domiciliar e a chamada escola sem partido também devem estar entre os principais alvos dos petistas, que consideram essas iniciativas antipedagógicas.
Leia na íntegra: O Globo