Entre os desafios, estão o resgate da credibilidade do ministério e a recomposição do orçamento, apónta O Globo
Discussões durante o processo de transição — e até antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente do Brasil — têm apontado que o Ministério da Educação (MEC) mudará sua orientação na formulação de políticas públicas em 2023.
Na pauta, estão uma maior integração com estados e municípios, a criação de uma estrutura para a primeira infância subordinada à Presidência e a criação de medidas para a juventude como o Bolsa Jovem (programa de pagamento de um valor para alunos não deixarem a escola defendido pela senadora Simone Tebet). Além disso, há no horizonte a montagem de um programa específico para aceleração da aprendizagem após as perdas causadas pela pandemia.
O horizonte, no entanto, é de muito trabalho com pouco dinheiro. Mozart Ramos, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), afirma que o próximo titular do MEC vai precisar dormir no ministério. Para o cargo, estão cotados nomes do Ceará: a governadora Izolda Cela e o senador Camilo Santana. Fontes que participam da transição apontam que a definição não está perto de acontecer.
“Vai ter que fazer um trabalho de oito anos em quatro”, diz Ramos. O orçamento é o menor dos últimos 11 anos.
Leia na íntegra: O Globo