A universidade reforça que se houver identificação de algum estudante ou servidor envolvido, dispõe de mecanismos para a imposição de penalidades
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) voltou a se manifestar nesta quinta-feira, dia 3, sobre casos de racismo, nazismo e outros discursos de ódio ocorridos na instituição. Em nota, a Administração Central informa que está encaminhando à Polícia Civil todos os casos deste tipo que ocorrem nas dependências da instituição, “uma vez que se tratam de crimes”. “O procedimento segue orientação do próprio delegado que está investigando o caso da célula neonazista identificada em Santa Catarina, cujo inquérito transcorre em sigilo”, diz a nota.
O documento ainda informa que, internamente, a universidade está registrando e mapeando todos esses episódios e pretende se manifestar no momento em que houver divulgação pela própria Polícia Civil. Ao mesmo tempo, a instituição explica que está colaborando com as investigações.
“A UFSC ressalta que todos os episódios criminosos são apócrifos e registrados em locais sem acesso ao monitoramento por câmeras por questões de privacidade, como sanitários. No entanto, reforça que se houver identificação de algum estudante ou servidor envolvido, dispõe de mecanismos para a imposição de penalidades”, complementa a nota.
No caso de estudantes, o Regime Disciplinar do Corpo Discente, contido na Resolução Normativa 17/Cun/97, prevê penalidades que podem chegar ao desligamento do aluno. E no caso de servidor, as punições cabíveis estão na Lei 8.112/90, que institui Regime Jurídico Único dos servidores públicos federais.
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Fonte: Notícias UFSC