Cerca de 12 milhões de alunos do 1º ao 5º ano também correm o risco de começar os estudos sem obras de todas as disciplinas, afirma a Folha
Profissionais e empresas do setor educacional já dão como certo que um conjunto de livros que deveriam ser comprados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para a recuperação de alunos não vai ficar pronto para o próximo ano letivo. O material deixará de ser entregue no momento em que especialistas alertam para os problemas de defasagem no aprendizado causados pela pandemia da Covid-19.
Além disso, cerca de 12 milhões de estudantes do 1º ao 5º ano correm o risco de começar os estudos de 2023 sem os livros didáticos tradicionais de todas as disciplinas.
A situação é resultado de atrasos nos processos de contratação e cortes de recursos da educação em uma das políticas mais centrais da área, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). A demora foi noticiada inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo.
É por meio desse programa que o governo federal faz as compras de livros didáticos para as escolas públicas. O edital em atraso refere-se aos anos iniciais (1º ao 5º ano). O processo começou em fevereiro do ano passado e até agora o governo não fechou contrato com as editoras para a impressão e entrega dos livros.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo