Coluna sugere que este é um bom momento para os partidos e as lideranças políticas refletirem sobre a sua postura em relação à educação
Mais do que pessoas – a nova composição da Câmara pode ensejar um novo momento para a retomada de importantes pautas da educação. É certo que uma saudável articulação entre o Executivo e o Legislativo sempre ajudam na busca de caminhos viáveis. Mas o perfil dos legisladores – e um maior grau de disciplina- partidária – poderão contribuir para retomar importantes debates sobre educação.
O normal em educação – como em qualquer outra área – é que haja um consenso básico sobre algumas questões mais relevantes e muita divergência sobre os detalhes. Nas últimas décadas, no Brasil, caminhamos na direção de um grande consenso – basta ver o elevado grau de entendimento e até mesmo unanimidade que caracteriza as votações dos temas mais relevantes da educação.
Se examinarmos os resultados da educação – nos últimos 20 anos –, veremos que esse consenso não contribuiu para melhorar a qualidade da educação. Na verdade, vivemos um paradoxo: aumento substancial de gastos associado à redução de matrículas na educação básica e pífia melhoria da qualidade. É possível que parte dos entraves para melhorar a qualidade decorra da legislação que supostamente deveria contribuir para promovê-la.
Leia na íntegra: Congresso em Foco