Investir em ciência deveria ser política de Estado, não de governo, afirmam associações científicas
Depois de dois anos e meio imersos na maior pandemia das últimas décadas — em que temas relacionados à ciência ganharam um destaque nunca antes visto — a expectativa entre os pesquisadores era a de que os candidatos à presidência tivessem mais propostas sobre como desenvolver esse setor no Brasil.
Na prática, porém, isso não aconteceu como o imaginado: entre aqueles postulantes ao cargo que citam ciência, tecnologia e inovação nos planos de governo, as ideias são genéricas e pouco detalhadas, apontam as análises.
Além disso, entidades que representam e reúnem a área acadêmica, de pesquisa e de divulgação científica do Brasil foram pouco consultadas — ou até ignoradas — pelos postulantes ao principal cargo do poder executivo.
“A ciência brasileira se encontra neste momento em uma situação extremamente preocupante de desmonte, e caberá ao próximo governo a sua recomposição estrutural e orçamentária, que devolva aos cientistas um ambiente propício para desenvolverem as pesquisas”, avalia o geneticista francês Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do Instituto Serrapilheira.
Leia na íntegra: BBC Brasil