Ex-reitores, professores, pesquisadores e lideranças sindicais e estudantis se candidatam ao Senado, Câmara e Assembleias para fazer frente a “bancadas do atraso”
Mais de 100 candidaturas em todo o país estão comprometidas com a formação de uma bancada da Educação e da Ciência no Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas nestas eleições. São ex-reitores, professores, pesquisadores e lideranças sindicais e estudantis, entre outras, que se apresentam para fazer frente às bancadas do atraso que chancelaram retrocessos, e defender projetos em prol de áreas fundamentais para a reconstrução do país, assim como brecar outros que possam aprofundar ainda mais as desigualdades. Afinal, da educação e da ciência dependem a tecnologia, a saúde, a economia, o meio ambiente e o desenvolvimento como um todo.
A ideia de formar tal bancada não é nova, mas tornou-se urgente com a chegada ao poder do presidente Jair Bolsonaro (PL). O candidato à reeleição, cujos projetos excluem a educação e a ciência, desferiu ataques a essas áreas como nunca visto anteriormente.
No último dia 12, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou carta aberta alertando, mais uma vez, sobre a destruição do futuro do país promovida pelo governo federal. A entidade, que representa mais de 70 associações científicas, relata que o governo Bolsonaro cortou 42% do orçamento previsto para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o principal financiador da pesquisa no país.
Leia na íntegra: Rede Brasil