Relatório do órgão aponta problema na liberação de recursos do FNDE, comandado pelo centrão, segundo reportagem da Folha de S. Paulo
A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que o governo Jair Bolsonaro (PL) ignorou de modo sistemático critérios técnicos na transferência de verbas da educação, potencializando a ocorrência de “acordos escusos”. A atual gestão privilegiou cidades mais ricas em detrimentos das mais vulneráveis, que deveriam ter prioridade nos repasses para a área de educação, segundo o órgão. As informações são da Folha de S. Paulo.
A área técnica da controladoria ainda indica que o Ministério da Educação (MEC) não cumpre sua função de alocação de recursos alinhada a políticas públicas e deixa de fornecer assistência técnica a prefeituras. O quadro atual distanciou a pasta da sua missão constitucional e potencializou o aumento da desigualdade, de acordo o documento.
Obtido pela Folha, o relatório preliminar de avaliação formulado pela CGU é voltado às operações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2021. Também aborda irregularidades cometidas desde 2019, primeiro ano do mandato. O documento ainda não foi divulgado oficialmente.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo