Pela primeira vez, a modalidade EaD teve mais estudantes que o ensino presencial
Apenas 2,3% dos cursos de ensino superior a distância avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021 atingiram a nota máxima, calculada em 5. Quando considerada a educação presencial, a taxa sobe para 6,2%. Os dados foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em entrevista à imprensa na última segunda-feira.
A edição do Enade de 2021 foi a primeira que contou com a participação de mais estudantes de cursos a distância (52%) do que presenciais (48%). O perfil predominante é de mulheres (64%) com mais de 24 anos, solteiras, filhas de pais sem ensino superior, com renda até três salários mínimos e que trabalham mais de 20 horas semanais.
Sete em cada dez estudantes conciliavam ensino e trabalho durante a graduação. Ao todo, estudantes de 30 áreas diferentes, das quais 17 são de cursos de licenciatura — o que inclui 57% das áreas avaliadas e 74% dos alunos inscritos. Outros dez cursos são de bacharelado e três, de tecnólogo.
Leia na íntegra: O Globo