Governo eleito terá de agir rapidamente para evitar novas greves no começo do ano que vem, afirma o Estadão
A promessa do relator-geral do Orçamento de 2023 de buscar um reajuste maior para os servidores do Executivo federal não atende às demandas do funcionalismo, mas pode servir para reabrir as mesas de negociação com algumas categorias. O governo eleito, no entanto, terá de agir rapidamente para evitar novas greves no começo de 2023.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 enviado ao Congresso na última semana reservou R$ 11,6 bilhões para reajustes salariais no Executivo, sem especificar quais carreiras serão atendidas. De acordo com o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, caso todas sejam contempladas a partir de janeiro, os recursos seriam suficientes para um aumento geral para todo o funcionalismo um pouco inferior a 5%.
Já o relator do Orçamento do próximo ano, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que pretende achar espaço para um reajuste maior. A ideia é pelo menos igualar o porcentual de correção dos salários do Executivo à proposta do Judiciário, de 9% em 2023 e 9% em 2024.
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