O senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse ao jornal O Globo que seu objetivo é que os servidores públicos do Executivo tenham um reajuste próximo ao percentual aprovado para o Judiciário, de 18% em dois anos
A proposta de Orçamento de 2023 enviada na última quarta-feira, dia 31, pelo governo federal ao Congresso Nacional ainda passará por muitas mudanças antes de entrar em vigor, já que os parâmetros usados não estão de acordo com as projeções do mercado para 2023. E os parlamentares só devem discutir o texto depois que souberem quem será o próximo presidente. As informações são do jornal O Globo.
O reajuste para servidores é um dos pontos que deve ser alterado. O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento, disse que seu objetivo é que os servidores públicos do Executivo tenham um reajuste próximo ao percentual aprovado para o Judiciário, de 18% em dois anos, com parcelas de 9%.
Castro ressaltou que o governo federal prevê um percentual de 5% para o ano que vem e que trabalhará para que o índice fique próximo ao que será concedido aos funcionários dos demais poderes: “O reajuste dos servidores é um grande problema a ser enfrentado. Grande parte deles não tem nada desde 2017, com perdas que giram em torno de 30%. Daremos o melhor de nós, para que os servidores do Executivo, que normalmente são os que ganham menos, possam ter um reajuste próximo do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e até do Legislativo”.
No projeto enviado ao Congresso, o governo prevê R$ 14,2 bilhões para o reajuste de servidores públicos. O texto, no entanto, não cita percentuais.
Leia na íntegra: O Globo