Mudança na composição da população estudantil aconteceu após aprovação da Lei de Cotas, que completou uma década nesta segunda-feira, dia 29, destaca a CNN
A Lei de Cotas nas universidades federais brasileiras completa dez anos nesta segunda-feira, dia 29, com mudanças na composição de quem frequenta esses espaços.
Dados compilados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com base no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que o número de alunos negros e pardos saltou de 41% do total de matrículas da rede federal, em 2010, para 52%, em 2020. Considerando também indígenas nesta conta, os índices passam de 42% para 53%.
A Lei 12.711 entrou em vigor em 2012 e prevê que as universidades federais reservem 50% das vagas para alunos que tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas. Dentro das categorias de renda, cotas ainda são destinadas a pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o compromisso com as ações afirmativas avançou ainda mais, foi aprovado nesta semana o sistema de cotas para o ensino básico, mais detalhes podem ser conferidos em matéria publicada no site da Apufsc.
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