O evento será realizado no Auditório da Reitoria, às 9h
O Curso de Jornalismo, o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo e o Centro de Comunicação e Expressão (CCE) promovem nesta sexta-feira, dia 2, às 9h, no Auditório da Reitoria, a Aula Magna de abertura do semestre 2022.2. O evento, que tem apoio da Apufsc-Sindical, traz como convidada a jornalista, escritora e documentarista Daniela Arbex, considerada uma das maiores repórteres investigativas do país. Ela vai falar sobre jornalismo, reportagem e metodologia de investigação jornalística e de seu livro mais recente: “Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho, o maior desastre humanitário do Brasil”, lançado no início de 2022. A aula é aberta ao público e oferece certificado de participação.
Quem é Daniela Arbex
Daniela Arbex, 48 anos, é autora do best-seller “Holocausto brasileiro”, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganhou as telas da TV, em 2016, através de um documentário. Em 2015, lançou “Cova 312”, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem (2016). A obra aborda a ditadura de uma forma que a história oficial nunca fez.
Em “Todo dia a mesma noite”, sua terceira obra publicada, Daniela Arbex reafirma seu lugar como uma das jornalistas mais relevantes do país, veterana em reportagens de fôlego ao reconstituir de maneira sensível e inédita os eventos da madrugada de 27 de janeiro de 2013, quando a cidade de Santa Maria perdeu de uma só vez 242 vidas na boate Kiss.
Em 2020, a escritora lançou sua primeira biografia. Os dois mundos de Isabel narra a história da brasileira centenária Isabel Salomão de Campos que ergueu a voz para ajudar milhares de pessoas. O livro é, sobretudo, uma narrativa de coragem.
Das páginas para as telas de TV. Em 2021, a série “Colônia”, foi livremente inspirada na obra “Holocausto Brasileiro”. A história é uma obra de ficção que retrata um Brasil onde cabem todas as exclusões. Um verdadeiro mergulho no Brasil profundo no qual a esperança nunca morre.
Daniela é uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, tem mais de 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010), o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009) e o Natali Prize, que ela recebeu na Bélgica em 2002. Foi repórter especial do Jornal Tribuna de Minas por 23 anos. Atualmente dedica-se à literatura.
Fonte: Jornalismo UFSC