Relatório de órgão vinculado ao Ministério da Economia reúne evidências positivas da medida, que completa 10 anos
A lei que reserva vagas nas instituições federais de ensino superior para alunos de escola pública, negros, indígenas e pessoas de baixa renda completa neste mês dez anos de implementação com um acúmulo de evidências positivas. O mais novo estudo nesse sentido vem do próprio governo Jair Bolsonaro (PL), refratário a políticas de ação afirmativa.
Um relatório do Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, publicado neste mês, mostra evidências de que a Lei de Cotas, de 2012, provocou maior inclusão na universidade e não houve impactos negativos no desempenho dos alunos.
Em outras palavras: a chegada de mais jovens negros e pobres nos cursos superiores públicos —em proporção mais próxima ao retrato da sociedade, que financia as instituições— não prejudicou a qualidade das instituições. Os dados contrariam os temores que dominavam vários setores, inclusive da imprensa, na época de sua implementação.
Leia na íntegra: Folha de São Paulo