Agora, como alternativa à falta de acerto entre as partes, os servidores tentam mobilizar os parlamentares, uma vez que caberá ao Congresso Nacional a votação do Orçamento de 2023
Os representantes dos servidores federais do Executivo que participaram, nesta terça-feira (dia 23), de uma reunião no Ministério da Economia para discutir o reajuste do funcionalismo federal em 2023, saíram frustrados do encontro. A uma semana do fim do prazo para o governo enviar ao Congresso Nacional a Lei Orçamentária Anual (LOA) — com alguma previsão de correção salarial para diversas categorias profissionais —, a União não apresentou nenhum índice de reajuste. Ou seja, até agora, os servidores do Executivo continuam no limbo, sem previsão de quanto será reservado no Orçamento para um possível aumento.
Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), também não ficou claro no encontro se há previsão de realização de concursos ou de reestruturação de carreiras. Tampouco se falou em correção do auxílio-alimentação. De acordo com as entidades, “há três anos e oito meses não existe avanço nem negociações efetivas com o governo”.
Agora, como alternativa à falta de acerto entre as partes, os servidores tentam mobilizar os parlamentares, uma vez que caberá ao Congresso Nacional a votação do Orçamento de 2023. O texto poderá ser alterado por deputados e senadores ao longo da tramitação da proposta.
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