Somente em 2022, o MEC bloqueou R$ 1,6 bilhão para as instituições, 18% a menos na comparação com o ano passado em verbas discricionárias
Universidades federais funcionam no limite após bloqueios bilionários das verbas destinadas pelo Ministério da Educação (MEC). O corte no orçamento barra a oferta de novas bolsas de estudo, dificulta o pagamento de despesas básicas – energia elétrica e limpeza – e compromete importantes pesquisas, como o trabalho sobre varíola dos macacos conduzido na UFMG.
Em Minas, são onze federais impactadas. No Brasil, 69. A maioria estima déficits nas contas inclusive para o ano que vem. Somente em 2022, o MEC bloqueou R$ 1,6 bilhão para as instituições, 18% a menos na comparação com o ano passado em verbas discricionárias. Também houve corte de 13,8% para investimentos, o que deixa 4,3 bilhões para as universidades, metade do que tinham cinco anos atrás.
O bloqueio afeta melhorias da infraestrutura dos laboratórios e demandas da sociedade.95% das pesquisas do país são conduzidas por universidades federais.
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