Investimento federal na área caiu 60% entre 2014 e 2022. Impactos começam no mundo acadêmico mas atingem sociedade como um todo – e o seu cotidiano
Em 2014, ano final do primeiro mandato de Dilma, o investimento em pesquisa foi de R$ 27,8 bilhões. Já em 2021, no terceiro ano do governo Bolsonaro, ele era de R$ 10,5 bilhões – ou 38% do que era antes. Se somados, os cortes totais entre 2014 e 2022 chegam a aproximadamente R$ 100 bilhões. Os valores foram calculados pelo Observatório do Conhecimento, e levam em conta volumes do Orçamento federal destinado a ministérios e outros órgãos ligados à pesquisa e produção de conhecimento.
O CNPq, o Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, teve uma queda de 49,7% no valor orçamentário.
Também houve queda na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligada ao Ministério da Educação. O corte foi de 42,6% entre 2014 e 2021.
Capes e CNPq são os dois principais órgãos públicos que financiam pesquisas e oferecem as bolsas pagas aos pesquisadores. Os cortes significam que menos bolsas estarão disponíveis e, consequentemente, menos pesquisas serão realizadas.
Leia na íntegra: Jornal Nexo