Cenário sobre queda de aprendizado e saúde mental de alunos é parcial; Folha lança documentário sobre educação na pandemia
O Brasil completa neste mês um ano do início da reabertura das escolas públicas com um diagnóstico ainda prejudicado da educação. O país foi um dos recordistas em tempo de unidades de ensino fechadas na pandemia de Covid-19.
Alguns estudos indicaram prejuízos no aprendizado, na manutenção das matrículas e na saúde emocional de alunos e professores. Mas ainda é parcial o cenário dos desafios, o que dificulta a tomada de decisões, segundo especialistas.
O período sem aulas presenciais, iniciado em março de 2020, foi marcado pela resposta desigual na oferta do ensino remoto. Isso foi reflexo da falta de coordenação do Ministério da Educação (MEC) do governo Jair Bolsonaro (PL) e da ausência de apoio federal a prefeituras e estados.
O MEC —que foi procurado, mas não respondeu— também não criou um plano de monitoramento de aprendizado dentro da pandemia. A decisão foi manter a aplicação, já prevista, da avaliação da educação básica, o Saeb, só no fim de 2021.
No entanto, o governo não conseguiu uma participação ampla dos alunos, o que pode resultar em uma divulgação esvaziada, segundo relatos feitos à Folha por técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Poucos estados atingiram o percentual mínimo de presença nas provas para que, segundo as regras atuais, haja divulgação e cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Leia na íntegra: Folha de São Paulo