Diretora da agência da ONU fala do impacto do fechamento das escolas, destaca o Valor
Qualquer discussão sobre educação atualmente passa por um tema traumático: os impactos deixados pelo período em que as escolas ficaram fechadas, entre 2020 e 2021, quando a pandemia estava sua fase mais aguda.
Com maior ou menor duração, a interrupção das aulas presenciais afetou praticamente todos os países. No Brasil foram mais de 50 semanas com estudantes fora da sala de aula. Os efeitos previstos e já visíveis são os de déficit cognitivo, dificuldade de aprendizado e aumento da desigualdade educacional, segundo a Unesco, a agência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante desde 2017 da agência no Brasil chama atenção para o risco de se “desperdiçar um potencial humano”, algo que pode não ter impacto apenas na vida estudantil de muitos jovens. “O Brasil e o mundo precisam estar atentos para evitar que as perdas educacionais da pandemia se confirmem de maneira devastadora para o futuro das crianças, dos adolescentes e dos jovens, mas também para o futuro do país, porque afetará o país”, disse ela em entrevista ao Valor.
Leia na íntegra: Valor Econômico