Perfil dos signatários rebate acusação bolsonarista de que se trata de documento elitista, aponta Valor
Os organizadores da carta pelo estado de direito já se preparam para rebater a estratégia da campanha do presidente Jair Bolsonaro de caracterizar o manifesto desta quinta-feira, dia 11, como uma iniciativa elitista, por ter sido idealizada por intelectuais e ter a adesão de empresários e banqueiros. A leitura da carta, escrita pelo curso de Direito da USP, será transmitida pela Apufsc, no Auditório da Reitoria UFSC.
A carta, que contava com 839 mil assinaturas até o início da manhã desta quarta-feira, dia 10, tem a adesão tanto de trabalhadores quanto de segmentos tradicionalmente associados ao bolsonarismo. Subscrevem a carta 162.485 professores, 28.868 engenheiros, 14.514 médicos, 5.045 enfermeiros, 4.187 dentistas, 8.973 desempregados, 727 porteiros, 4.217 motoristas, 6.619 policiais, 519 delegados de polícia e 581 pedreiros.
Bolsonaro já chamou os signatários de “cara de pau” e “sem caráter” e na segunda, em encontro na Federação dos Bancos do Brasil, disse que não assinaria a “cartinha”. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, chegou a dizer que banqueiros haviam assinado por terem “perdido dinheiro com o Pix”.
Leia na íntegra: Valor Econômico