Hoje no país, o valor de uma bolsa de mestrado é de R$ 1.500 ao mês, e de doutorado, R$ 2.200. O valor não é reajustado desde 2013
Os principais chefes federais da ciência e das agências de fomento e pesquisa do país afirmam que estão travando uma luta — até certo ponto inglória — para tentar sensibilizar a área econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) a colocar mais recursos no setor, suprindo assim as carências e reajustando valores das bolsas.
Professores, pesquisadores e representantes de entidades científicas nacionais receberam os responsáveis do governo federal na segunda-feira, dia 25, primeiro dia da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) — que congrega 170 das maiores entidades acadêmicas e científicas do país. O evento ocorre até sábado na Universidade de Brasília (UnB).
O primeiro a participar do evento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, reconheceu que a pasta tem lutado, mas encontra dificuldades em conseguir mais recursos federais para a ciência. “Nosso maior desafio é capital humano. Há quatro anos, a gente pede abertura de concurso para o ministério [da Economia], e todo ano recebe um não”, diz.
“A gente precisa de mais pesquisadores, e temos desafios — no caso do governo federal — do valor das bolsas. Esse é um esforço que estamos conduzindo”, completa.
Hoje no país, o valor de uma bolsa de mestrado é de R$ 1.500 ao mês, e de doutorado, R$ 2.200. O valor não é reajustado desde 2013 (de lá para cá a inflação alcançou 78%, segundo dados do IPCA).
Leia na íntegra: UOL