Ações das instituições de ensino superior mitigaram danos do período de isolamento, aponta a Folha
O fechamento das escolas em quase todo o mundo por um ano ou mais (no Brasil, em vários estados, por dois anos) foi um dos impactos sociais mais graves da pandemia. Apesar de não serem a faixa etária mais afetada pela doença, crianças e adolescentes constituem um dos grupos que mais sofreu com os efeitos indiretos da Covid-19 – e junto com eles todos que alteraram suas rotinas para dar conta da nova situação: familiares e professores, em especial.
Alguns dos impactos foram o aumento da evasão escolar ou da perda de ano; expressão oral, escrita e corporal afetadas; perda de conteúdos em função do novo formato remoto; perda de concentração e de interesse pelos estudos; desigualdade nas condições de acesso remoto (conexão de internet, equipamentos e espaços adequados necessários); além de falta de apoio familiar e de socialização, situações de sofrimento, depressão e mesmo violência doméstica. A médio e longo prazo, as consequências cognitivas e psicológicas nesta geração ainda serão melhor compreendidas.
Painel do SoU_Ciência e da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) que apresenta como as Universidades Federais atuaram na defesa da vida durante a pandemia mostra, entre as várias iniciativas, o apoio à educação básica em todas as regiões do país, por meio dos seus cursos de licenciatura, projetos sociais e de extensão.
As Universidades Federais ampararam comunidades em maior situação de vulnerabilidade social, como estudantes em áreas rurais, indígenas e quilombolas, estudantes de educação especial, primeira infância e estudantes sem acesso à internet.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo