CGU apura compra de carros de luxo pela direção, moto dada a funcionário, sobrepreço em ônibus e atuação irregular de servidor, destaca o Estadão
Enquanto o Congresso discute a instalação de uma CPI para apurar o “gabinete paralelo” no Ministério da Educação, outra frente de investigação mira o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão que concentra a maior parte dos recursos da área distribuídos a prefeituras. Comandado por Marcelo Ponte – apadrinhado pelo ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, um dos líderes do Centrão – o fundo é alvo de ao menos quatro investigações deflagradas a partir de reportagens publicadas pelo Estadão sobre o suposto esquema comandado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, com aval do então ministro Milton Ribeiro.
Uma delas trata do suposto suborno pago a João Elício Terto, ex-assessor da presidência do FNDE, que teria sido presenteado por Moura com uma moto elétrica. O servidor foi nomeado por Ponte em julho de 2020. A investigação está em curso na Controladoria-Geral da União (CGU).
Ao Estadão, a mulher de Terto disse que ele não recebeu qualquer presente e que adquiriu a moto com recursos próprios, conforme documentos apresentados à CGU. Procurado, o ex-assessor, demitido do FNDE em março, não quis falar.
Leia na íntegra: Estadão