Amigos e colegas têm como principais memórias a participação de Getúlio em movimentos sociais e ambientais; investigação aponta morte por queda, afirma o ND+
Entre amigos e ex-colegas de profissão, as lutas ambiental e pela educação são as primeiras memórias que vêm à mente ao falarem do professor Getúlio Dornelles Larratéa. Valorizar a “comida de verdade”, conquistar verbas para a universidade pública e proteger áreas de conservação eram algumas das bandeiras do professor, que morreu no último dia 2.
No fim de maio ele foi encontrado por vizinhos andando desorientado em frente da casa onde morava, no bairro Pântano do Sul. Larratéa residia na região da Costa de Cima, um dos limites do atual Mona Peri (Monumento Natural da Lagoa do Peri). Ele entrou em coma ao ser hospitalizado e morreu três dias depois, aos 71 anos.
Nesta quinta-feira, dia 23, a Delegacia de Homicídios da Capital ainda apura as circunstâncias da morte do professor. Os indícios e laudos periciais apontam morte por queda, de acordo com o delegado Enio de Oliveira Mattos.
O gaúcho de Sant’Ana do Livramento começou em 1982 a lecionar na então recém-fundada graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na época contribuiu para a criação do currículo do curso, no qual lecionou até se aposentar em meados dos anos 90.
Leia na íntegra: ND+