Ex-ministro da Educação e pastores ligados ao MEC foram detidos nesta quarta-feira, dia 22
A equipe do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados no Senado lançaram uma operação para evitar a criação da CPI do MEC, que ganhou força depois da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
A oposição já conseguiu 26 assinaturas, restando apenas uma para que sejam atingidas as 27 mínimas necessárias para apresentação do requerimento na mesa do Senado.
Segundo o G1, a estratégia para evitar a instalação da CPI é garantir a liberação de verbas neste ano eleitoral para senadores, buscando convencê-los a não assinar o requerimento ou, se preciso, retirar assinaturas do requerimento elaborado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Além de argumentar com senadores que a Polícia Federal já está com as investigações avançadas e não faz sentido o Senado criar uma CPI para investigar o que já levou até a prisões.
A prisão
A defesa do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, entrou com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), em Brasília, nesta quarta-feira, dia 22, pedindo que ele aguarde em liberdade a conclusão das investigações que o levaram à prisão.
De acordo com o Estadão, os advogados Daniel Bialski e Bruno Borragine sugerem ainda como alternativa a prisão domiciliar, “ainda que mediante medida cautelar diversa, limitações, prestação de fiança e outras”.