Sem esperança de conseguir reajuste de salários neste ano, servidores voltam o foco para os programas dos candidatos à Presidência da República. Lideranças reivindicam maior diálogo com a categoria, afirma o Correio Braziliense
Com a confirmação de que os servidores públicos federais não terão reajuste salarial neste ano, as entidades representativas do funcionalismo voltam o foco para 2023 e para as mensagens dos diferentes candidatos à Presidência da República. Líderes de diversas carreiras são unânimes em afirmar que esperam do próximo governo mais diálogo com a categoria.
Na avaliação das lideranças, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição, frustrou a expectativa da maioria do funcionalismo. A relação do atual governo com os servidores foi marcada por contradições. Enquanto certas categorias tiveram ganhos substanciais, como os militares, outras enfrentaram seguidas perdas salariais. Agora, o presidente acena com reajuste para o próximo ano, caso seja reeleito.
O presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques, pontua que os servidores esperam do próximo presidente a retomada das capacidades estatais, com a necessária valorização dos servidores e recomposição dos quadros de pessoal. “Hoje a União tem menos servidores civis ativos do que dispunha em 1991. No período, a população cresceu 40% e o quadro de pessoal encolheu de 650 para 570 mil”, diz.
Leia na íntegra: Correio Braziliense