O presidente Jair Bolsonaro disse na última terça-feira, dia 7, que não haverá aumento. Mas sindicatos agem para reverter decisão, afirma o Correio Braziliense
Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarar, na última terça-feira, dia 7, que não haverá reajuste para os servidores federais em 2022, líderes sindicais que representam a categoria lutam para conseguir negociar com os poderes um aumento que não ocorre há anos, mesmo com o significativo aumento na inflação desde o início da pandemia.
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) enviou uma proposta ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, que pede um aumento salarial de 13,5% para os servidores do banco, além de melhorias no plano de saúde, possibilidade de atuar em teletrabalho – quando os servidores voltarem ao ofício presencial – e exclusão dos aposentados e pensionistas do Decreto Nº 10.620, que inclui todos eles no INSS, o que é visto como inconstitucional pelo sindicato.
Além das dificuldades em negociar com os líderes dos poderes, os servidores ainda correm contra o tempo para conseguir com o governo federal, a aprovação do reajuste, visto que o tempo permitido para um possível aumento está próximo de se esgotar. O prazo limite para a concessão do reajuste é 3 de julho, exatamente 180 dias antes de o próximo presidente assumir o cargo em janeiro do ano que vem, que está definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Leia na íntegra: Correio Braziliense