Bloqueio do Ministério da Educação era de 14,5% e passou para 7,2%, destaca a Andifes
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirma que vai continuar a interlocução com o Congresso e ministérios para desbloquear a totalidade do orçamento destinado às universidades públicas federais brasileiras para 2022. A afirmação é do presidente da entidade, reitor Marcus David (UFJF), após o Ministério da Educação anunciar, na última sexta-feira, dia 3, a redução do bloqueio de 14,5% para 7,2% nos recursos de uso discricionário das universidades federais.
“Vamos continuar trabalhando pelo desbloqueio total desses recursos, pois qualquer redução já impacta na manutenção de serviços básicos das universidades, como energia, água, segurança, além, obviamente, das atividades acadêmicas de bolsas de pesquisa e as ações orçamentárias de assistência estudantil, que garantem a permanência dos estudantes mais socialmente vulneráveis, considerando que o orçamento aprovado para 2022 já era aquém da necessidade”, afirmou Marcus David.
Em 27 de maio o Ministério da Educação (MEC) comunicou às universidades federais um bloqueio de R$ 3,23 bilhões no orçamento da pasta, o que resultou em uma redução de 14,5% nas verbas de uso discricionário das universidades federais. No ofício enviado aos reitores, o ministério informava a decisão de repassar esse bloqueio de forma linear a todos os seus órgãos vinculados, como a Capes, a Ebserh, e o FNDE.
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