Para Daniel Cara, o projeto para 2035 e a proposta que chega à Câmara prevendo mensalidade em universidades públicas mostram a falta de compromisso da caserna com o Brasil, conforme matéria da Carta Capital
Ao apresentarem seu “projeto de nação” com projeções para o país até 2035, sob o bolsonarismo, os militares deixaram claro qual será a tônica pretendida para a educação: “desideologizar” a educação básica e o ensino superior, conforme matéria da Carta Capital.
Para ambas, os postulantes defendem a neutralização de uma suposta ideologização nociva e defendem a valorização a “boas práticas de comportamento, civismo , cidadania e disciplina dos alunos, bem como aperfeiçoar professores nos aspectos profissionais, comportamentais, morais e éticos”.
Na educação básica, o grupo defende a popularização do modelo de escola cívico-militar, uma das principais bandeiras de Bolsonaro.
O documento, batizado de Projeto de Nação, foi elaborado pelos militares dos institutos General Villas Boas, Sagres e Federalistas.
Na visão do educador e cientista político Daniel Cara, o documento dialoga com uma das principais estratégias da extrema direita – não só no Brasil, mas no mundo: a do diversionismo. “No caso da Educação, serve pra eles estabelecerem uma tática que é, o que eles criticam é exatamente aquilo que eles querem promover”, avalia. “A única escola ideologizada no Brasil é a cívico-militar”, crava o especialista.
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