Ferramentas expõem ameaças, demissões e constrangimentos que teriam ficado mais frequentes no governo Bolsonaro, destaca a Folha
O servidor público concursado Vitor Sarno, 54, afirma que teve sua depressão agravada após sofrer assédio institucional. Economista, ele atuava como analista ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) até fevereiro deste ano, quando foi demitido num processo que considera injusto.
Sarno apresentou queixa em canal de servidores do Ibama e ao assediômetro, ferramenta criada em 2019 para reunir denúncias contra assédio institucional no setor público que teriam ocorrido no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Hospedada no site da Arca (Articulação Nacional das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável), entidade sem fins lucrativos, a plataforma já reuniu 1.200 relatos anônimos até maio.
A partir desses medos, inquietações e angústias de servidores públicos de vários setores, como Sarno, uma coletânea de textos foi reunida na obra “Assédio Institucional no Brasil: Avanço do Autoritarismo e Desconstrução do Estado” (Eduepb), lançada no início do mês.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo