Diagnóstico elaborado pelo movimento Agenda 227 cita projetos do governo como riscos para direito de crianças e adolescentes, aponta a Folha
Algumas das principais iniciativas na área de educação do governo Jair Bolsonaro (PL) foram classificadas como retrocessos em um diagnóstico elaborado por um movimento que envolve 18 organizações da sociedade civil.
Entre os pontos negativos elencados, e que inspiram preocupações relacionadas aos direitos de crianças e adolescentes, estão o programa de escolas cívico-militares, as políticas de educação especial e de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), além da prioridade dada pelo governo à regulamentação do ensino domiciliar.
O movimento chamado Agenda 227 será lançado oficialmente nesta quinta-feira, dia 12. Fazem parte organizações como o Instituto Alana, Andi, Centro de Referência de Educação Integral, Geledés – Instituto da Mulher Negra, Liberta, Instituto Rodrigo Mendes e Fundação José Luiz Egydio Setúbal, entre outros.
O movimento surgiu para defender e pôr a infância e a adolescência no centro do debate eleitoral, segundo seus coordenadores. A Agenda faz menção ao artigo 227 da Constituição, que preconiza a “absoluta prioridade” na garantia de direitos de crianças, adolescentes e jovens.
Cerca de cem especialistas colaboram com os grupos de trabalho, que se debruçam sobre várias áreas. O movimento planeja encaminhar propostas para os candidatos nas próximas eleições.
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