Documentos mostram trâmite para dar cargo a pivô de escândalo no MEC; iniciativa não deu certo, afirma a Folha
O Ministério da Educação trabalhou oficialmente para nomear o pastor Arilton Moura em um cargo comissionado na pasta. O trâmite burocrático ocorreu por iniciativa do atual ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, que na época era secretário-executivo no MEC.
Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos são peças centrais no escândalo do balcão de negócios do ministério. Eles negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais mesmo sem ter cargo no governo.
Prefeitos relataram pedidos de propina, até em ouro. Em áudio revelado pela Folha, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que priorizava pedidos dos amigos de um dos pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Victor Godoy Veiga solicitou o provimento do cargo em 17 de novembro de 2020, pelo ofício nº 696/2020. O plano era que Arilton fosse nomeado como gerente de projetos da secretaria-executiva do MEC, comandada à época por Godoy, com salário base de R$ 10.373,30.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo