Verba pode bancar revisão concedida ainda em 2022 ou no primeiro ano de gestão do próximo presidente
O Ministério da Economia incluiu uma reserva de R$ 11,7 bilhões para a concessão de reajustes salariais ao funcionalismo federal no projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviado ao Congresso na última quinta-feira, dia 14.
A verba pode ser usada para bancar o impacto futuro de uma revisão geral das remunerações ainda em 2022, ou então um reajuste dado no primeiro ano de gestão do próximo presidente da República.
Como mostrou a Folha na quarta-feira, dia 13, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu dar um reajuste linear de 5% para todas as carreiras —inclusive militares das Forças Armadas e integrantes do Judiciário e do Legislativo— a partir de 1º de julho deste ano.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, dia 18, porém, o secretário especial de Tesouro e Orçamento, esteves Colnago, disse que não houve nenhum comunicado oficial sobre qualquer decisão do Palácio do Planalto.
“O reajuste de 5% é só uma das propostas que está na mesa. Não houve decisão tomada nesse sentido. Há um conjunto de propostas sobre a mesa”, afirmou Colnago. “Não há nenhum comunicado que nos dê a clareza de que houve essa decisão”, disse.
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