A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) retoma as aulas presenciais neste dia 18 de abril. Desde o dia 4, todos os servidores e servidoras estão de volta às atividades nos campi, seguindo o planejamento da Administração Central. Para os docentes, a retomada das atividades presenciais ocorre em um momento de desvalorização da categoria e luta por reajuste salarial.
Enquanto a inflação, os preços dos combustíveis, da cesta básica, do gás de cozinha só sobem no país, os docentes das universidades públicas federais estão sem reajuste salarial desde o governo Temer. De acordo com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), desde 2010 a categoria acumula perda salarial de 53%, visto que os últimos reajustes não compensaram a inflação. Só no governo Bolsonaro, a perda é de 19,99%.
Desde janeiro, entidades que representam os servidores públicos federais buscam uma mesa de negociação com o governo, sem resposta. Rejeitar a negociação com professoras e professoras de universidades federais é negar a importância da educação pública de qualidade.
Por isso, a Apufsc-Sindical luta por essa causa e defende que é preciso agir para que esse cenário de desvalorização profissional, e consequente desprezo à educação pública de qualidade, não se agrave e perdure.
Trabalho intenso na pandemia
Os trabalhos da universidade seguiram firmes durante a pandemia. Ao longo dos meses, os professores deram continuidade às iniciativas de pesquisa, extensão e ensino, adicionando à rotina todas as dificuldades que a modalidade não-presencial pode trazer. Na página especial #aUFSCnãopara, confira ações que foram realizadas na universidade nos últimos dois anos.
Confira os materiais produzidos até o momento e compartilhe em suas redes sociais:
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) retoma as aulas presenciais nesta segunda-feira, dia 18 de abril. Para os docentes, a retomada das atividades presenciais ocorre em um momento de desvalorização da categoria e luta por reajuste salarial.
Enquanto a inflação, os preços dos combustíveis, da cesta básica, do gás de cozinha só sobem no país, os docentes das universidades públicas federais estão sem reposição salarial desde o governo Temer.
De acordo com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), desde 2010 a categoria acumula perda salarial de 53%, visto que os últimos reajustes não compensaram a inflação. Só no governo Bolsonaro, a perda é de 19,99%.
Por isso, a Apufsc-Sindical defende que é preciso agir para que esse cenário de desvalorização profissional, e consequente desprezo à educação pública de qualidade, não se agrave e perdure.
Professores e professoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o presidente da Apufsc, Carlos Alberto Marques, e todo o sindicato desejam boas-vindas no retorno total às atividades presenciais!
Apesar de estarmos felizes por voltar ao espaço físico da nossa universidade e ao convívio com os colegas, gostaríamos que essa retomada acontecesse em melhores condições. Além da estrutura da UFSC estar precária, enfrentamos a falta de reajustes salariais há cinco anos. A ciência e a educação seguem sob ataque.
O sindicato é um instrumento de luta para mudar essa realidade. Por isso, te convidamos a acompanhar as notícias do nosso site e redes sociais e a participar de nossas atividades. A Apufsc está a serviço e disposição de vocês!
Confira a mensagem do presidente da Apufsc, Carlos Alberto Marques, no vídeo ao lado!
Faixas e banners
O retorno às aulas presenciais foi marcado por ação da Apufsc. O sindicato espalhou faixas e banners pelos campi da UFSC reivindicando o reajuste salarial aos professores e professoras.