Presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) disse ao Correio Braziliense que a categoria rejeita a especulação de reajuste de 5%
Servidores do Banco Central continuarão a greve iniciada no último 1º de abril por tempo indeterminado. Nesta quarta-feira (13/4), o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse à tarde que a categoria rejeita a especulação de reajuste de servidores de 5%, que até então era sinalizada pelo governo federal, e diz que a oferta não será suficiente para o fim do movimento grevista. O presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicou hoje à equipe econômica, de acordo com fontes do governo, o reajuste a todos os servidores federais a partir de junho.
“Estamos fechados de que oferta de 5% não suspenderia a greve”, disse Faiad, após o tema voltar à tona após Bolsonaro chamar o ministro da Economia, Paulo Guedes, para falar sobre o reajuste.
Servidores se reuniram em assembleia na terça-feira (12), após fracasso de nova rodada de negociações com a diretoria da autarquia. Os funcionários do órgão responsável por gerir a política econômica nacional pedem recomposição salarial de 26,3% e reestruturação de carreira.
Pelo menos 80% dos 1,3 mil servidores do Banco Central presentes na assembleia votaram pela continuidade da greve, de um total de 3,5 mil membros da categoria na ativa. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), isso pode prejudicar ainda mais a divulgação de indicadores nacionais medidos pelo BC, como taxas financeiras e o Boletim Focus, de estatísticas de mercado.
Leia na íntegra: Correio Braziliense